O Setransp (Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba) manifesta preocupação com mensagens e áudios que circulam em grupos de redes sociais incentivando o bloqueio de garagens de ônibus na segunda-feira (31) em protesto à decretação da bandeira vermelha na cidade. “Isso só vai piorar uma situação já bastante grave”, disse o presidente do Setransp, Mauricio Gulin.
Uma paralisação do transporte coletivo faria a cidade sofrer ainda mais. O presidente da Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná, Flaviano Ventorim, disse nesta sexta-feira (28), durante coletiva da Secretaria Municipal da Saúde, que entre 60% e 70% dos 40 mil profissionais da saúde de Curitiba e região utilizam os ônibus para chegar ao trabalho. “Parar os ônibus não é uma solução. É criar mais um problema”, afirmou.
Diante disso, Gulin vai convidar para a próxima semana uma mesa-redonda com os presidentes e líderes das entidades de classe – Grupo G7, ACP, Abrasel, Faciap, Fecomercio, Fiep, BPW Curitiba, Lide Paraná, ABIH, Mulheres Empreendedoras Fecomercio, entre outras – a fim de discutir a situação de Curitiba, falar sobre o transporte coletivo e debater medidas que possam minimizar os efeitos econômicos negativos da bandeira vermelha. “Queremos dialogar. Queremos ouvir e ser ouvidos. Só vamos sair desse momento com a união de todos”, afirmou ele.